Os estágios do trabalho de si mesmo
Se realmente nos observássemos,
nos conscientizaríamos de nossos hábitos e tensões.
Se nos conscientizássemos de nossos hábitos e tensões,
renunciaríamos e relaxaríamos.
Se renunciássemos e relaxássemos,
nos conscientizaríamos das sensações.
Se nos conscientizássemos das sensações,
receberíamos impressões.
Se recebêssemos impressões,
despertaríamos para o momento.
Se despertássemos para o momento,
vivenciaríamos a realidade.
Se vivenciássemos a realidade,
veríamos que não somos a personalidade.
Se víssemos que não somos a personalidade,
lembraríamos de nós.
Se lembrássemos de nós,
renunciaríamos ao medo e aos apegos.
Se renunciássemos ao medo e aos apegos,
seríamos tocados por Deus.
Se fôssemos tocados por Deus,
buscaríamos a união com Deus.
Se buscássemos a união com Deus,
iríamos querer o que Deus quer.
Se quiséssemos o que Deus quer,
seríamos transformados.
Se fôssemos transformados,
o mundo se transformaria.
Se o mundo se transformasse,
tudo retornaria a Deus.
A transformação se dá quando nossa perspectiva habitual muda e atingimos uma nova compreensão de quem realmente somos. Entretanto, precisamos lembrar que a percepção de quem realmente somos ocorre – como todos os momentos de graça – apenas sempre agora.
Fonte: Os Estágios do Trabalho, A Sabedoria do Eneagrama, Don Richard Riso/ Russ Hudson.